Bipolaridade? Quando procurar um tratamento
A bipolaridade, ou transtorno bipolar, é uma doença do foro psiquiátrico caracterizada por períodos de extrema euforia e outros de depressão profunda. Os primeiros são conhecidos como “episódios maníacos”, enquanto os segundos são “episódios depressivos”. Os episódios podem durar uma semana ou prolongar-se durante meses. Em Portugal, estima-se que há 200.000 doentes bipolares e metade está sem tratamento. Então, quando procurar um tratamento para a bipolaridade?
Muitas pessoas pensam que “são assim e pronto” ou que “sempre foram assim” e não associam as suas mudanças de humor a uma doença. Além disso, existe um estigma acerca da saúde mental que impede muitas pessoas de pedir ajuda, seja através de um familiar ou até do médico de família. Alguns pacientes passam anos sem medicação ou terapia apropriadas. No entanto, é importante lembrar que a doença bipolar pode gerir-se com medicação e com uma consulta de psicologia no porto ou consulta de psicologia em lisboa.
Quando procurar tratamento para a bipolaridade?
Já todos nós experienciamos alterações de humor relativamente súbitas. Às vezes, até ouvimos frases como “deve ser bipolar” sobre alguém que pareceu mudar de atitude de repente. Infelizmente, a expressão é usada indevidamente. A doença bipolar é um problema de saúde real, que se manifesta através dos seguintes sintomas:
- episódios maníacos, marcados pelo sentimento de euforia, energia inesgotável, impulsividade, alterações do sono e aumento da libido, o que pode levar o paciente a colocar-se em situações de risco, privação do sono e comportamento aditivos. Durante estes episódios, também é comum terem mais dificuldade em concentrar-se, pulsações aceleradas e fala acelerada.
- episódios hipomaníacos, que são ligeiramente menos intensos que as fases maníacas. Geralmente prolongam-se durante as semanas e o paciente exibe uma autoestima elevada, redução do sono, mais desatenção e incapacidade de formar pensamentos coesos, pulsação acelerada e inquietação.
- episódios depressivos, em que o paciente perde o interesse pela vida, deixa de praticar os seus hobbies, tem dificuldade para cuidar de si (pode não querer tomar banho, vestir-se, limpar a casa, etc, como alguém com depressão) e se sente inútil. As alterações do sono também são comuns e muitos sofrem de insónias. Nestes episódios, é comum contemplar o suicídio.
Deve procurar ajuda se:
- Teve quatro episódios como os descritos acima ao longo de 12 meses
- Apresenta alguns dos sintomas descritos acima e interferem com a sua vida quotidiana
- Está a ter comportamentos que põem em risco a sua segurança ou tem pensamentos negativos persistentes
- Por último: não se auto-diagnostique! Procure uma consulta de psicologia e aconselhamento para fazer uma avaliação psicológica.
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