Há mesmo perigo em ir ao solário?




Estamos em 2019. O presidente dos Estados Unidos vai ao solário. A maioria das pessoas que vemos na TV exibe um bronzeado que não é natural. Até os pequenos centros comerciais, velhinhos e esquecidos no centro das cidades, têm solários. Só há um pequeno senão: ir ao solário não é exactamente saudável. 




Na era da comida saudável e dos frutos biológicos prontos a comer nas prateleiras de qualquer supermercado, como é que alguém ainda vai ao solário? É uma incoerência sem explicação, mas o certo é que acontece. Por isso, da próxima vez que um amigo ou amiga vos falar em solário, reencaminhem este post. Podem estar a salvar a vida deles.




Não estou aqui para vos assustar. Lembram-se quando a vossa mãe vos dizia para não estarem na praia ao meio-dia? Isso sim, era para vos assustar. Porque ir ao solário, meus amigos, produz um risco até 6 vezes mais alto de virem a ter cancro do que estarem a apanhar com o sol na mioleira na praia ao meio-dia. Não sou eu que o digo, é mesmo o The Cancer Research UK. 




Está a exagerar! O fulano faz solário há anos e não tem problema nenhum! Bem. Vamos lá ver: não há milagres. Se um solário vos deixa bronzeados em 30 minutos como se estivessem estado um mês inteiro em Tenerife, alguma coisa tem de acontecer. Essa coisa é radiação: numa sessão de 15 a 30 minutos, a pele recebe a mesma quantidade de raios UV que num dia inteiro de Sol. 




Se mesmo assim quiserem ir ao solário, há duas coisas que devem ter em atenção. A primeira é não apanhar Sol. Se em meia hora já tiveram Sol que valha para um dia inteiro, o mínimo que podem fazer é fechar as janelas todas de casa e ficar a descansar à luz do candeeiro. A segunda é falar com o vosso médico. Quem toma antidepressivos ou antibióticos não deve ir ao solário. Isto porque fica mais sensível à radiação e, portanto, pode ter efeitos (ainda) mais nocivos.




As alternativas? Cremes, auto-bronzeador ou usar protector solar no dia-a-dia enquanto se espera pacientemente pelo bronzeado natural de Verão. Têm menos glamour, é certo, mas também exigem menos quimioterapia no futuro. Chamem-lhe investimento.

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